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Carta ao Jornal Público - Covid-19

Atualizado: 28 de abr. de 2020


Por José Manuel Graça Dias - Membro da Ordem dos Economistas nº 1098


Exmo Sr Diretor do “Público”

Algés-Miraflores-Oeiras-4 de Abril de 2020

1-Expresso as minhas preocupações sobre a atual situação de crise sanitária , económica e social de Portugal, Europa e Mundo ocasionada pela pandemia do Covid-19, e as consequências das várias respostas ou soluções dos Governos e das pessoas ( em termos existenciais )ao longo talvez de todo o ano de 2020 e possivelmente 2021),,não só em termos de estar numa idade de risco ( 72 anos a caminho dos 73 anos) como por ser economista há 42 anos, sociólogo há 35 anos , e pós-graduado de Estudos Europeus pela FDL há vinte e nove anos com uma dissertação sobre “ A UEM e a Indústria “ três anos depois

Com o surto aparecido em Dezembro de 2019 e agravado em Janeiro de 2020na China e logo depois na Coreia do Sul e Japão, e mais tarde alargado ao Irão e outros países apercebido pelas imagens televisivas de contágio e infeções provocado prelos sucessivos cruzeiros marítimos e viagens aéreas turísticas e rodoviárias acelerado pela livre circulação de pessoas caraterístico do processo de globalização após a queda do Muro de Berlim em 1989 e da emergência da China como a segunda potência mundial depois dos EUA há talvez sete anos

A transferência em finais de Fevereiro e Março do centro da infeção pandémica do Oriente para Ocidente ( Europa , EUA , Brasil e outros países ) ilustrado pela gravidade da situação italiana , espanhola , francesa e também portuguesa, inglesa e outros países próximos ,portuguesa essa onde se prevê segundo os dados presentes da Direção Geral de Saúde 30000infetados e 1000mortos em finais de Abril., o que é triste e lamentável A resposta dos Governos tem sido ora lenta ora pronta como parece ser o caso do Governo e PR de Portugal com o encerramento primeiro das escolas e o estado da emergência em Marçode2020 alargado ontem até finais de Abril de 2020 com o confinamento concelhio até agora

2- A “ Esperança contra toda a esperança “ ( a expressão é do filósofo alemão Ernst Bloch ) surgirá talvez em termos nacionais com uma resposta atempada do SNS público e uma maior coordenação com os serviços privados de saúde que não podem ser movidos exclusivamente pelo motor do lucro mas sim pela solidariedade nacional e em termos europeus por uma maior coordenação das políticas dos Estados Membros e por uma maior sensibilização dos países do Norte da Europa especialmente da Holanda e da Alemanha diferentes do Sul da Europa culturalmente,numa tradição interpretativa weberiana, à defesa dos eurobonds defendida em carta apresentada ao Conselho Europeu por um pequeno grupo de países entre os quais a França,a Itália, a Irlanda e Portugal e pela política financeira e económica do Banco Central Europeu

Resta-me saudar as entrevistas recentes do atual Governador ( até Junho de 2020) do Banco de Portugal , Dr. Carlos Costa e o atual chairman da empresa internacional Goldman Sachs , Dr Durão Barroso de quem me separam reservas críticas pelas opções de carreira que tem tomado, entrevistas que primam pelo equilíbrio e bom senso num Semanário português bem conhecido Admitamos, com todas as reservas que a situação poderá melhorar como espera o segundo entrevistado com a Presidência Alemã do Conselho Europeu no segundo semestre de 2020 e que os prejudicados não sejam como sempre os trabalhadores e os pequenos e médios empresários e os reformados com pequenas e média reformas,os desempregados os sem-abrigo, e os pobres em geral

Algés-Miraflores-Oeiras, 5 de Abril 2020P

PS-O impasse da reunião do Eurogrupo dificultando qualquer consenso antes de ontem entre os Ministros de finanças da Zona Euro como admitia o esforçado e trabalhador Presidente do Eurogrupo até Junho de 2020,dr Má rio Centeno acrescem as preocupações dos que como eu defendo os Euro Bonds( e não Corona - Bonds) e não só essas medidas europeias no campo económico e social.

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